Por ter três modalidades, a natação, o ciclismo e a corrida, ser Triatleta exige uma grande disciplina e organização de seus praticantes. Estas qualidades, inerentes aos Triatletas, proporcionam uma melhor administração do tempo, execução de tarefas e melhor qualidade de vida.
Diferentemente dos demais esportes, no Triathlon não existe recorde olímpico. Isso se dá ao fato da modalidade ser praticada ao ar livre, nas ruas e portanto, sempre em condições diferentes, o que não dá para simular igualdade em seus percursos.
Praticado por todas as idades, o Triathlon está dividido entre infantil, amador e alto rendimento. O Triathlon amador e o alto rendimento são privilegiados por terem uma “Olimpíada” a cada ano, conhecida pela etapa final do Mundial de Triathlon. Para se classificar, os atletas amadores competem durante a temporada e os melhores são classificados para o mundial de Triathlon do ano seguinte. O mundial de Triathlon é a verdadeira olímpíadas para a modalidade. Uma vez que reúne profissionais e amadores, onde todos competem em suas respectivas categorias, permitindo uma especial integração destes dois grupos, fomentando assim a motivação pelo esporte. Para os melhores amadores do mundo é o momento mais esperado do ano. Poder competir com atletas do mundo inteiro, como se fosse uma verdadeira olimpíada.
É através do mundial de Triathlon, que seus participantes vivem grandes experiências e vivências, de modo a servirem de inspiração para os atletas de suas respectivas cidades, estados e países. O mundial de Triathlon é a prova mais desejada dos triatletas amadores e a competição mais disputada entre os profissionais.
Em um ano atípico, os atletas classificados para o mundial de Triathlon, que acontecerá em Bermudas, entre os dias 15 a 17 de outubro, tiveram a sua classificação através do último ranking válido, que neste caso foi o de 2019. A Bahia é um estado estratégico para o Triathlon nacional e este ano, foi o segundo estado a classificar mais atletas para o mundial, pelo segundo ano consecutivo. Com o mundo ainda com restrições, o mundial de Trathlon acontecerá nas Ilhas Bermudas, que estão abertas, mas exigem alguns protocolos para a sua entrada.
No Brasil, três atletas, sendo dois de São Paulo e um da Bahia, se classificaram e irão representar o país no mundial de Triathlon, em Bermudas, que também é a cidade da Campeã Olímpica de Triathlon de Tokyo 2020, a Triatleta Flora Duffy.
“Esta oportunidade de estar entre os melhores do mundo, competindo no mesmo percurso e nas mesmas condições é algo sensacional e único. Além da competitividade, a competição é uma grande metáfora, onde você compete de forma individual, sem deixar de observar o coletivo. Além de reunir os grandes ídolos da modalidade, o mundial ainda conta com a festa das nações, que é o desfile de todos os países participantes, proporcionando uma experiência similar às olimpíadas. O esporte é a nossa arma para formar e transformar o mundo”. Conta Cleber Castro, Triatleta Baiano, um dos três Triatletas que irá representar o país em Bermudas e assim como.
Para poder ir, o caminho é repleto de desafios. Além da dedicação aos treinos e competições classificatórias, o triatleta amador acaba vivendo uma vida dupla ou duplicada. Pois tem que acordar de madrugada para treinar e ainda tem o dia inteiro para as demais atividades, seja o trabalho e/ou a família.
É preciso saber conciliar as atividades do dia a dia com uma rotina de treinos, tornando um hábito positivo e motivando a todos que estão por perto. É preciso valorizar também estes atletas amadores, pois as pessoas se identificam com eles mais facilmente, o que torna a adesão à prática de esportes extremamente maior.
Atleta: Cleber Castro @cleberx
Patrocínio: Governo do Estado, SUDESB e SETRE
Apoio: Tri Sport Magazine, Eco Fit Store e Biciclettaria
Fotos: Xico Diniz